Storytelling é uma das técnicas que mais vem ganhando espaço no mercado e se tornado um diferencial para quem produz conteúdo e posiciona uma marca.
Uma técnica utilizada do cinema à revista em quadrinhos, de um editorial jornalístico a uma postagem na rede social.
Sempre que você estiver querendo expor uma versão de algo (principalmente com caráter persuasivo), se apresentar ou simplesmente contar uma experiência, as técnicas de storytelling podem e devem ser usadas, a fim de envolver, encantar, prender, engajar e obter uma resposta.
Storytelling é uma habilidade que consiste na forma que você conta uma história ou desenvolver um conteúdo, usando desde técnicas de escrita e discursos, até elementos audiovisuais. O storytelling no âmbito comercial é essencial para criar uma personalidade para uma marca, produto ou personagem.
O termo storytelling, em tradução livre do inglês, significa “contar histórias” e, para contá-las, precisamos de um fio narrativo.
O cérebro humano adora uma boa história. Quem nunca “maratonou” na Netflix, repercutiu um capítulo de novela ou um filme? Ou ficou empolgado com uma entrevista longa num podcast? Nós conseguimos nos prender por tanto tempo, porque a história está bastante envolvente e isso, provavelmente tem a ver com um excelente storytelling por trás.
A questão é: e se essas técnicas fossem usadas comercialmente para vender lançar uma marca ou criar conteúdo…?
Vamos só definir alguns tópicos essenciais para você ter noção do que essa técnica envolve no âmbito comercial. No âmbito artístico, como no cinema, existem técnicas como jornada do herói e o plot twist, que servem para prender o público em uma história que tem data para terminar.
Storytelling se constrói através dos seguintes pontos essenciais:
Portanto, a ideia desse artigo não é exatamente ensinar storytelling ou a criar narrativas, porque esse tema é muito vasto e possui uma certa complexidade. Tanto o é, que existem cursos inteiros dedicados a isso.
Hoje, vamos falar sobre como usar o storytelling de forma ética para criar uma relação duradoura e de confiança com seu público. Para isso, vamos refletir e quebrar alguns paradigmas que existem por aí.
Em época de ânimos acirrados por conta de política, escutamos muito na mídia e nas redes sociais as pessoas falarem: “isso é narrativa, não é a verdade”, ou “a narrativa de fulano engana”.
Pois é, pode até ser verdade. Isso faz dessa narrativa falaciosa, algo bem competente, porém, pode se tornar um castelo de cartas, que depois que desmoronar, provavelmente você não vai conseguir reconstruir. Foi por causa desse tipo de postura que decidimos trazer essa reflexão para pôr alguns pingos nos “is”.
O problema é que muita gente assimila narrativas a mentira, única e exclusivamente, porque elas são galgadas em falácias. E pode acontecer justamente o contrário, uma narrativa mentirosa que é tão bem contada que as pessoas nem percebem que é uma narrativa falsa.
Não deixe sua narrativa virar uma “fake news”!
Usando um pouco de metalinguagem, esse tipo de “narrativa” distorce o que é de verdade no processo de criar um discurso. Ou seja, usa-se da narrativa para desvirtuar o significado da própria.
Ficou confuso? Vamos explicar… Como foi dito mais acima, storytelling é a habilidade de contar histórias e desenvolver a sua narrativa, podendo ser verdade, estar baseada em fatos e construí-la através de um storytelling coerente, fluido e honesto.
Você quer que as pessoas confiem em você e mostrar para elas que você não quer enganá-las e que quer oferecer algo para ajudá-las, ressignificar suas vidas, resolver problemas ou o que quer que seja?
Seja uma pessoa honesta.
Pense que você está conhecendo alguém agora e logo no início você sente que essa pessoa é legal, mas ao longo do tempo, você começa a ver coisas que não lhe agradam, que a pessoa não era aquilo que ela vendia, etc.
Isso acontece com qualquer pessoa durante a vida e eu sei que você já se decepcionou por conta disso. Agora, vou propor a você trazer isso para a sua marca, seu produto ou você mesmo como um profissional.
Se você está criando um perfil na sua rede social, quanto mais coerente e real você for, mais as pessoas vão confiar em você, vão se identificar e a probabilidade de enjoarem de você será menor. Isso é possível através do seu storytelling!
Abaixo, vamos refletir sobre algumas premissas importantes que você pode seguir para construir um relacionamento de longo prazo com o seu público.
O que vai guiar o seu storytelling de forma honesta e coerente, é deixar bem claro qual o seu propósito e o que você propõe em relação a ele. Seu propósito pode ser levar conhecimento através de um curso, melhorar sua comunidade através de um serviço ou facilitar a vida das pessoas através de um aplicativo.
A questão é como você vai contar a sua história, deixando isso bem claro para que isso ancore todo o seu discurso e suas práticas.
Palavras vem e vão com o vento, mas as atitudes é que validam o que é dito. É importante que seu storytelling seja sempre coerente entre o seu discurso e a prática rotineira em seus conteúdos.
Entender um pouco sobre causa e efeito de cores, tom de voz, timing de suas postagens ou manifestações, e elementos satélites que endossam o seu discurso.
Por exemplo: a Mediar360 tem como um de seus propósitos, estimular o diálogo e evitar litígio, oferecendo a mediação como uma forma alternativa de solução de conflitos.
O que é mais coerente para esse discurso? Usar uma linguagem agressiva/negativa, ou um positiva/propositiva? Elementos que passam a sensação de paz ou de estímulo de conflito?
Mais acima, falamos sobre a fluidez, ou seja, ser contínua e sempre trazer conteúdos ou elementos novos para mantê-la viva com o passar do tempo. Para isso, é importante sempre lembrar da essência da sua narrativa, o discurso proposto e principalmente o seu propósito.
Manter essa consistência conceitual é importante para que as pessoas se mantenham conectadas a sua narrativa e ele não perder credibilidade e ninguém se desinteressar.
Por último, a sua narrativa não precisa tratar o seu público como se ele fosse ignorante. Um famoso publicitário chamado Fabio Fernandes, fundador de uma das mais bem-sucedidas agências de publicidade do Brasil, costumava dizer que “a maior ignorância é aquela que presume a burrice do próximo.”
É comum encontrar narrativas que tentam ludibriar o público, usando de retóricas pobres ou apelativas. Acontece que pode funcionar num primeiro momento, mas sustentar uma mentira ou apelação é praticamente impossível, fazendo com que as pessoas percebam e se desconectem do seu storytelling.
Esse tipo de prática acarreta em dois fatores negativos para a sua narrativa/storytelling e, consequentemente, para você ou para sua marca:
Sempre que possível, ofereça conteúdos que enriqueçam o conhecimento do seu público. Mostre como algo funciona, fundamente bem a sua narrativa e ofereça opções que validem o seu discurso.
Não podemos nos acomodar em paradigmas como “na internet, as pessoas não leem nada”. Já parou pra pensar que isso pode acontecer porque o conteúdo é desinteressante e o storytelling não é envolvente?
Uma das premissas para um mediador em seus discursos de abertura, é ter um bom storytelling que passe confiança às partes e esse momento é fundamental para o resto do processo de mediação.
Esse será o fio condutor da participação do mediador e ele precisa estar atento aos pontos elencados acima, pois é preciso lembrar que uma situação de conflito é onde as pessoas estão mais sensíveis ao que acontece a sua volta.
Ao implementar um storytelling com uma narrativa coerente e honesta, os mediandos passam a se sentir seguros o suficiente para que o mediador desenvolva todo o processo, aumentando as chances de sucesso para uma solução adequada e satisfatória para todos.
Vale lembrar que o curso Mediar Master ensina várias técnicas que são usadas pelos melhores mediadores do mercado, sendo muitas delas muito úteis para a sua vida pessoal e para sua carreira profissional. Inclusive para quem quer empreender!
A sua jornada no Mediar Master será a mais completa que se pode encontrar em um curso, pois além da capacitação, você encontrará um verdadeiro acelerador de carreiras.
Essa é a sua oportunidade de alavancar sua carreira e quem sabe, entrar com tudo para o mundo da mediação, que vem crescendo exponencialmente no Brasil nos últimos anos.
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